Às vezes precisamos tomar algumas decisões, por mais difícil que seja, por mais que a gente ame demais aquilo que estamos deixando partir.
Às vezes deixar ir é melhor do que deixar que algo permaneça em nossa vida, recentemente precisei tomar algumas decisões dolorosas, mas necessárias.
Pensando nisso eu lembrei sobre algo que vejo constantemente: relacionamentos esgotados. Amores frustrados e corações partidos.
Pode ser que você não aguente mais, que o seu coração esteja gritando pedindo socorro: ”por favor, não permaneça nisso.” Se você mais chora do que sorri, se a indiferença é constante no relacionamento e o diálogo não existe, há algo de errado por mais que você se recuse a ver.
Nem sempre o amor é suficiente. Nem sempre amar é o que mantém um relacionamento. É preciso muito mais para que isso nos faça bem. É preciso respeito, cuidado e diálogo, muito diálogo.
Pode ser que você assim como eu relatei na história acima, tenha repensado muito, muito muito mesmo, e chega a doer o coração pensar em deixar isso para trás, mas no fundo você sabe: é preciso.
Deixar algo que amamos, mas que nos faz mal é um ato de amor próprio. É uma forma bonita de nos amarmos e abrirmos caminho para coisas lindas cruzarem a nossa vida.
Por mais que doa deixe ir, isso não significa que você não irá sentir a dor da partida, mas certamente você verá que fez a escolha certa. Eu sempre esperei estar pronta, sempre prorroguei as minhas decisões.
Pense bem, precisamos saber exatamente quem queremos ao nosso lado. Às vezes o tempo, o comodismo nos deixam cegos e achamos ser dependentes de alguém.
Confundimos apego com amor e caímos na cilada de aceitar aquilo que nos fere. Quando tomamos algumas decisões percebemos que deixar algumas coisas para trás é uma forma de abrirmos as mãos para recebermos algo melhor.
Thamilly Rozendo @thamillyyrozendo
Foto: Sept commercial